Definição Básica
O conceito de cloud computing refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas X ou de armazenamento de dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet – daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.
Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet — a “grande nuvem” de computadores — sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor).
A nuvem em funcionamento
Pode parecer abstrato, mas alguns serviços que nós usamos no dia-a-dia ajudam a exemplificar o que significa este modelo. O e-mail é um deles. No modelo tradicional de computação, suas mensagens ficam salvas no software de e-mail, dentro do seu computador. Em contrapartida, com os e-mails baseados acesso web (Hotmail, Gmail, Yahoo Mail ou qualquer outro da sua preferência), é possível acessar sua conta com todas as suas mensagens – armazenadas em um servidor alheio -, a qualquer hora, de qualquer lugar, por meio da internet. Aplicativos de edição de texto, planilhas, apresentação, edição de imagem e até softwares de gestão de relacionamento com clientes (como o CRM online da Salesforce.com) também estão migrando para o modelo cloud.
E não são apenas os softwares que podem ser acessados remotamente pela nuvem. Os recursos de hardware – como processamento e armazenamento também (hoje já é comum guardarmos arquivos, e-mails, fotos, vídeos em servidores de terceiros e acessá-los remotamente pela web).
O conceito de Cloud Computing possui atualmente 11 categorias de serviços. As mais populares são: Saas, PaaS e IaaS. As demais vertentes são aprimoradas dia a dia. Em um curto espaço de tempo, outros serviços estarão segmentados de acordo com essas categorias no mercado. Entretanto, o ideal é analisar, mais de perto, as três categorias mais populares quando o assunto é computação em nuvem.
Saas (Software as a Service):
É um conceito de software oferecido em forma de serviço ou prestação de serviços. O software é executado em um servidor remoto. Não é necessário instalar o sistema no computador do cliente, basta acessá-lo pela internet. Os serviços do tipo SaaS mais comuns no mercado: Google Docs, Gmail, Sales Force (salesforce.com).
PaaS (Platform as a Service):
Este conceito oferece uma plataforma de desenvolvimento de aplicações, inclusive de software como um serviço. Em resumo: ações como desenvolver, compilar, debugar, deploy e test em uma aplicação passaram a ser executadas na nuvem. Pode parecer que estamos voltando à época dos mainframes – e, de certa forma é isso mesmo –, porém de forma organizada e escalar. A vantagem deste serviço é poupar custos, não alocar hardware desnecessariamente e poder escalar dados de forma simples sem ter que lidar com o ambiente físico diretamente. Serviços comuns no mercado: Google AppEngine, Force.com da Salesforce
IaaS (Infrastructure as a Service):
Refere-se ao fornecimento de infraestrutura computacional (geralmente em ambientes virtualizados) como um serviço. Em vez de o cliente comprar servidores para uma determinada aplicação, ele contrata um serviço dentro de um datacenter proporcional aos seus requisitos de infraestrutura e tem acesso completo à plataforma e ao software. Esse tipo de serviço é cobrado de acordo com a utilização ou pela reserva de recursos contratados. Serviços comuns no mercado: EC2 da Amazon, Blue Cloud da IBM
Data Base as a Service:
Oferece serviço de banco de dados como serviço operando em um datacenter, podendo ser acessado externamente por qualquer tipo de aplicação, como se fosse local.
Governance as a Service:
Serviço que viabiliza o gerenciamento de topologias, monitoramento de recursos e virtualização via internet, com base em políticas definidas para dados e serviços.
Information as a Service:
Conceito que tem como objetivo consumir informações hospedadas remotamente, assim como uma integração de softwares, utilizando, por exemplo, APIs.
Integration as a Service:
Serviço que oferece as funções e os recursos de um (EAI) “Enterprise Application Integration” operando em Cloud.
Process as a Service:
Recurso que oferece remotamente meios de criar processos de negócio. O aplicativo pode interagir com sistemas, serviços e informações, que, combinados, geram uma sequência de processos empresariais.
Security as a Service:
Oferece serviços de segurança lógica aplicada a e-mail, navegação, controle de vulnerabilidades, entre outros, incluindo uma interface de monitoramento via internet.
Storage as a Service:
Modalidade que oferece armazenamento como serviço dentro de um datacenter, podendo ser acessado por aplicações externas.
Test as a Service:
Ambiente para testes de aplicações em nuvem, websites e aplicações remotas disponibilizado na internet.
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