Biometria, como escolher
Com a nova lei do ponto eletrônico, as empresas estão investindo em novos equipamentos e muitas aproveitaram esse movimento para trocar a tecnologia de leitura, optando pela BIOMETRIA.
Agora vamos a uma questão importante.
Como escolher um sistema biometrico que atenderá as reais necessidades da empresa?
FALSO ACEITE:
O sistema identifica uma pessoa que não estava cadastrada, atribuindo-lhe a identificação de uma outra pessoa indevidamente. O risco de falso aceite é mais alto nos sistemas 1:N, pois a impressão digital é comparada com todas as digitais cadastradas.
FALSA REJEIÇÃO:
É quando o sistema não consegue identificar uma pessoa que está cadastrada e considera sua impressão digital inválida.
Para não ter FALSOS ACEITES é preciso aumentar o NÍVEL DE PRECISÃO do sistema. Mas o que acontece quando o nível de precisão fica muito alto? Aumentam os casos de FALSA REJEIÇÃO. E agora?!
Um sistema biométrico que gera muitas falsas rejeições para conseguir evitar os falsos aceites pode fazer todo o projeto de controle de acesso ou de ponto fracassar.
Bons produtos de biometria operam em níveis de precisão que minimizam as ocorrências de FALSOS ACEITES, garantindo uma quantidade baixíssima de FALSAS REJEIÇÕES. É muito importante lembrar que não existe sistema biométrico com FALSO ACEITE igual a zero, não confie em quem tentar convencê-lo do contrário.
Escolha produtos que tenham sua qualidade certificada por instituições reconhecidas ou após visitar instalações para ver o funcionamento em campo, que pode ser muito diferente do que foi visto em uma apresentação comercial, onde geralmente são utilizadas bases com poucas impressões digitais cadastradas.
O NIST – National Institute of Standards and Technology – realiza anualmente o MINEX, uma competição entre algoritmos biométricos de diversos fabricantes.
O que mais é preciso considerar na avaliação?
Além da precisão é fundamental avaliar o tempo de resposta, considerando o volume de digitais na base de dados.
Nas aplicações 1:1, o tempo de resposta não costuma variar muito com o volume de digitais na base, pois a comparação é feita sempre com uma ou no máximo duas digitais.
Já no modo 1:N o tempo de resposta varia em função da quantidade de digitais cadastradas, pois a comparação envolve a base inteira, ainda que os algoritmos sejam otimizados e não testem todas as digitais da base, elas são agrupadas pelas características comuns para acelerar a busca (por exemplo: se você vê um menino, não há hipótese de ele ser seu antigo colega da faculdade). O tempo de resposta aceitável é inferior a 2 segundos.
O cadastramento das digitais é determinante para o sucesso na implantação da biometria, as pessoas que vão fazer esse trabalho precisam ser bem treinadas e orientadas. Se o cadastramento não for bem feito, o sistema não vai funcionar.
Um bom sistema para cadastramento e distribuição das digitais para os equipamentos também tem um papel decisivo na implantação e manutenção de um sistema com biometria. É preciso ver a imagem capturada no momento do cadastramento, receber retorno do sistema quanto a qualidade da impressão digital capturada e, se esta não for adequada, o sistema deve orientar sobre como o dedo deve ser colocado no sensor.
CHECK-LIST:
• Precisão do algoritmo √
• Tempo de resposta para o volume de digitais que sua aplicação vai usar. √
• Experiência do fornecedor em implantação de sistemas com biometria. √
• Software para cadastramento e distribuição de digitais fornecido com o sistema e treinamento oferecido aos operadores. √
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