No Brasil, 39% se acham imunes ao câncer de mama
Crença acontece por ausência de casos semelhantes na família e ilusão de que só fumantes contraem a doença.
O câncer de mama não é uma preocupação para boa parte das mulheres brasileiras, já que 39% delas acreditam que são imunes à doença, de acordo com pesquisa do Instituto Avon, sobre a percepção das mulheres em relação ao câncer de mama. Para 56%, a razão para acreditar que não poderiam desenvolver a doença está no fato de não terem nenhum caso de câncer de mama na família. Elas também citam para a explicação dessa crença a alimentação adequada (23%) e o hábito de não fumar (22%).
No entanto, a realidade desmente essas suposições. Em 90% dos casos de câncer de mama não há componente hereditário ou familiar e 70% das mulheres não apresentam fatores de risco, segundo Rita Dardes, ginecologista e mastologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretora médica do Instituto Avon. "Basta ser mulher e envelhecer para estar no grupo de risco", afirmou. O presidente da Avon Brasil, Luis Felipe Miranda, destacou que, com mais informação, a doença deixaria de ser a primeira causa de morte por câncer no País entre as mulheres.
O desconhecimento encontra respaldo em outro dado da pesquisa: apenas 23% das mulheres se consideram muito informadas sobre a doença.
Minha Mãe, por exemplo, foi diagnosticada com câncer de mama há 14 anos passados. Foi o primeiro caso na família dela. "Perdemos o chão, tomamos um grande susto".
Ela precisou fazer quimioterapia e teve um dos seios removido. "Mas somos mais que uma mama, um cabelo". Hoje ela esta com 90 (Noventa aninhos) e faz acompanhamento periódicamente. No ultimo mês de julho ela passou por consultas rotineiras no IBCC, e graças a Deus continua tudo bem, deverá retornar em julho de 2012 ao IBCC (INSTITUTO BRASILEIRO DO CONTROLE DE CÂNCER), COM SÉDE NA RADIAL LESTE. . Exame clínico
O levantamento também mostrou que um terço das mulheres nunca realizou exame clínico. Novamente o dado encontra respaldo na realidade: 60% das mulheres morrem porque o câncer de mama é descoberto em um estágio avançado. De acordo com Rita, diagnosticar a doença logo no início eleva a chance de cura em 95%.
A médica também disse que o autoexame não deve ser uma estratégia isolada de detecção do câncer de mama. "O diagnóstico precoce só é identificado na mamografia, por isso é importante realizar o exame clínico." Rita afirmou que a incidência da doença aumenta a partir dos 40 anos, com pico entre os 50 e os 60 anos.
O que é câncer de mama?
O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, afetando a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal.
Trata-se do principal tipo de câncer ginecológico, sendo responsável por pouco mais de 9 mil mortes por ano, com uma prevalência de 49 mil casos por ano no Brasil. Atinge principalmente mulheres na faixa etária entre 40 a 70 anos de nível sócio-econômico privilegiado.
O câncer é uma doença multifatorial, e está relacionada também a longevidade da população. O câncer de mama, especificamente, teve um aumento de 10 vezes nas últimas décadas em todo o mundo. Provavelmente, o fator genético x idade x exposição aos fatores de riscos estão relacionados a essa doença.
O que causa esse tipo de câncer?
O principal fator epidemiológico para o câncer de mama é o histórico familiar, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade.
Outros fatores relacionados são: primeira menstruação precoce, menopausa tardia, gravidez tardia (após 30 anos de idade), não ter amamentado e uso de reposição hormonal em mulheres menopausadas.
Quais os sintomas?
Inicialmente, a doença é assintomática. O primeiro sintoma apresentado pela mulher portadora de câncer é o nódulo ou tumor ambos indolores. Com a evolução da doença, podem aparecer feridas na pele, necrose, vermelhidão, abaulamento, retrações e nódulos na axila. Através do diagnóstico da autopalpação, identifica-se um nódulo de aproximadamente 1,5 cm, sugerindo um estágio mais avançado da doença, por essa razão, a palpação caseira não deve ser a única estratégia a ser seguida pela mulher. Exame médico-ginecológico periódico e exames subsidiários como mamografia, devem fazer parte do protocolo para diagnóstico.
Qual o tratamento? Depende do estágio da doença, mas a princípio, todo o câncer de mama deve ser operado, retiranda a mama em sua totalidade ou parcialmente, nos casos iniciais. A radioterapia e quimioterapia complementares, também fazem parte do tratamento.
Comida Anti-Câncer As fibras, abundantes na melancia, por exemplo, são poderosas contra esse tipo de tumor. Uma das explicações é que elas passam mais lentamente pelo aparelho digestório, o que aumenta a saciedade e, por tabela, diminui a vontade de cair de boca em açúcares e gorduras. O risco de quilos a mais, assim, despenca. O excesso de peso tem ligação estreita com o aparecimento da doença nas glândulas mamárias, sobretudo em mulheres que já passaram pela menopausa, afirma o endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Entre outros motivos porque, quando há muita gordura, o corpo tem matéria-prima à vontade para fabricar hormônios que alimentam o tumor. Bem, se as frutas da dieta têm muitas fibras e ainda por cima são vermelhas como a melancia do nosso exemplo , tanto melhor. O consumo regular de licopeno, o pigmento vegetal dessa cor, anda cada vez mais associado à baixa incidência desse câncer.
Também são fortes os sinais de que os polifenóis estão ligados à proteção das mamas. Daí a recomendação dos cientistas de que as mulheres consumam toda semana suas fontes uvas vermelhas, amora, morango, cereja, vinho tinto... Quanto às isoflavonas, célebres componentes da soja, elas também atuam pra valer contra esse tumor. Na última década, diversos estudos, feitos sobretudo com populações orientais, confirmaram o elo entre o alto consumo do grão e a baixa incidência de câncer de mama e atenção de próstata também!
No entanto, a realidade desmente essas suposições. Em 90% dos casos de câncer de mama não há componente hereditário ou familiar e 70% das mulheres não apresentam fatores de risco, segundo Rita Dardes, ginecologista e mastologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretora médica do Instituto Avon. "Basta ser mulher e envelhecer para estar no grupo de risco", afirmou. O presidente da Avon Brasil, Luis Felipe Miranda, destacou que, com mais informação, a doença deixaria de ser a primeira causa de morte por câncer no País entre as mulheres.
O desconhecimento encontra respaldo em outro dado da pesquisa: apenas 23% das mulheres se consideram muito informadas sobre a doença.
Minha Mãe, por exemplo, foi diagnosticada com câncer de mama há 14 anos passados. Foi o primeiro caso na família dela. "Perdemos o chão, tomamos um grande susto".
Ela precisou fazer quimioterapia e teve um dos seios removido. "Mas somos mais que uma mama, um cabelo". Hoje ela esta com 90 (Noventa aninhos) e faz acompanhamento periódicamente. No ultimo mês de julho ela passou por consultas rotineiras no IBCC, e graças a Deus continua tudo bem, deverá retornar em julho de 2012 ao IBCC (INSTITUTO BRASILEIRO DO CONTROLE DE CÂNCER), COM SÉDE NA RADIAL LESTE.
O levantamento também mostrou que um terço das mulheres nunca realizou exame clínico. Novamente o dado encontra respaldo na realidade: 60% das mulheres morrem porque o câncer de mama é descoberto em um estágio avançado. De acordo com Rita, diagnosticar a doença logo no início eleva a chance de cura em 95%.
A médica também disse que o autoexame não deve ser uma estratégia isolada de detecção do câncer de mama. "O diagnóstico precoce só é identificado na mamografia, por isso é importante realizar o exame clínico." Rita afirmou que a incidência da doença aumenta a partir dos 40 anos, com pico entre os 50 e os 60 anos.
O que é câncer de mama?
O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, afetando a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal.
Trata-se do principal tipo de câncer ginecológico, sendo responsável por pouco mais de 9 mil mortes por ano, com uma prevalência de 49 mil casos por ano no Brasil. Atinge principalmente mulheres na faixa etária entre 40 a 70 anos de nível sócio-econômico privilegiado.
O câncer é uma doença multifatorial, e está relacionada também a longevidade da população. O câncer de mama, especificamente, teve um aumento de 10 vezes nas últimas décadas em todo o mundo. Provavelmente, o fator genético x idade x exposição aos fatores de riscos estão relacionados a essa doença.
O que causa esse tipo de câncer?
O principal fator epidemiológico para o câncer de mama é o histórico familiar, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade.
Outros fatores relacionados são: primeira menstruação precoce, menopausa tardia, gravidez tardia (após 30 anos de idade), não ter amamentado e uso de reposição hormonal em mulheres menopausadas.
Quais os sintomas?
Inicialmente, a doença é assintomática. O primeiro sintoma apresentado pela mulher portadora de câncer é o nódulo ou tumor ambos indolores. Com a evolução da doença, podem aparecer feridas na pele, necrose, vermelhidão, abaulamento, retrações e nódulos na axila.
Através do diagnóstico da autopalpação, identifica-se um nódulo de aproximadamente 1,5 cm, sugerindo um estágio mais avançado da doença, por essa razão, a palpação caseira não deve ser a única estratégia a ser seguida pela mulher. Exame médico-ginecológico periódico e exames subsidiários como mamografia, devem fazer parte do protocolo para diagnóstico.
Qual o tratamento?
Depende do estágio da doença, mas a princípio, todo o câncer de mama deve ser operado, retiranda a mama em sua totalidade ou parcialmente, nos casos iniciais. A radioterapia e quimioterapia complementares, também fazem parte do tratamento.
Comida Anti-Câncer
As fibras, abundantes na melancia, por exemplo, são poderosas contra esse tipo de tumor. Uma das explicações é que elas passam mais lentamente pelo aparelho digestório, o que aumenta a saciedade e, por tabela, diminui a vontade de cair de boca em açúcares e gorduras. O risco de quilos a mais, assim, despenca. O excesso de peso tem ligação estreita com o aparecimento da doença nas glândulas mamárias, sobretudo em mulheres que já passaram pela menopausa, afirma o endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Entre outros motivos porque, quando há muita gordura, o corpo tem matéria-prima à vontade para fabricar hormônios que alimentam o tumor. Bem, se as frutas da dieta têm muitas fibras e ainda por cima são vermelhas como a melancia do nosso exemplo , tanto melhor. O consumo regular de licopeno, o pigmento vegetal dessa cor, anda cada vez mais associado à baixa incidência desse câncer.
Também são fortes os sinais de que os polifenóis estão ligados à proteção das mamas. Daí a recomendação dos cientistas de que as mulheres consumam toda semana suas fontes uvas vermelhas, amora, morango, cereja, vinho tinto... Quanto às isoflavonas, célebres componentes da soja, elas também atuam pra valer contra esse tumor. Na última década, diversos estudos, feitos sobretudo com populações orientais, confirmaram o elo entre o alto consumo do grão e a baixa incidência de câncer de mama e atenção de próstata também!
Também são fortes os sinais de que os polifenóis estão ligados à proteção das mamas. Daí a recomendação dos cientistas de que as mulheres consumam toda semana suas fontes uvas vermelhas, amora, morango, cereja, vinho tinto... Quanto às isoflavonas, célebres componentes da soja, elas também atuam pra valer contra esse tumor. Na última década, diversos estudos, feitos sobretudo com populações orientais, confirmaram o elo entre o alto consumo do grão e a baixa incidência de câncer de mama e atenção de próstata também!
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